FAQ

O que é um kit multiformato?

É um conjunto de materiais – em formato texto, imagem, audio ou outro – desenvolvidos a partir de um livro (comercializado ou original).

Quantas versões tem um kit?

Um kit pode ter tantos formatos quantos os promotores quiserem. Considera-se haver um “kit” a partir de 3 versões sobre o mesmo original.

Quem pode criar um kit?

Qualquer pessoa, empresa ou instituição. Dada a especificidade de cada formato, torna-se mais simples trabalhar numa equipa multidisciplinar.

Onde encontro informação sobre como fazer os formatos acessíveis?

O projeto PLIP disponibiliza informação e promove formação sobre os diferentes formatos e os investigadores/especialistas do iACT-IPLeiria estão disponíveis para apoiar a criação de novos KITs. O quadro síntese é um bom ponto de partida para quem quer saber mais.

Qual a vantagem de integrar o PLIP?

O PLIP propõe-se ser uma montra e um promotor de livros multiformato para leitores com necessidades especiais. É também um espaço de partilha e de formação.

Como nos podemos integrar no  PLIP?

Qualquer pessoa ou instituição pode integrar o PLIP. Basta para tal contactar iact@ipleiria.pt.

O que vai acontecer aos materiais produzidos?
Num primeiro momento, os materiais criados são da comunidade que os criou.
É objetivo deste projeto disponibilizar os recursos a TODOS de forma alargada e gratuita… daí a existência da MONTRA neste site.
De quem são os materiais produzidos?
As obras adaptadas pertencem a quem as produz e/ou promove (indivíduos, associações, bibliotecas, escolas,…), mas ao serem partilhados passam a pertencer também a quem os utilizar.
E direitos de autor?
A adaptação/recriação de livros em formatos alternativos não-comerciais não viola direitos de autor (ver art. 75 e 80 do Código do Direito de Autor e Direitos Conexos). Há, no entanto, todo o interesse em estabelecer contactos com as editoras/autores dos livros trabalhados, encontrando neles potenciais parceiros e apoio para a realização de projetos inspirados em obras editadas.
Todos os materiais criados (originais ou recriações/adaptações) deverão conter a identificação dos seus promotores/criadores/adaptadores (ex. Versão em alto-relevo executada pelos alunos do 10º ano do Curso de Artes da Escola Secundária Maria Andrade, 2009-2010).
Quem escolhe as obras a trabalhar?
Cada equipa tem liberdade para escolher a(s) obra(s) a adaptar.
Quem nos pode ajudar em termos técnico-científico?
A equipa da Unidade de Investigação iACT – Inclusão e Acessibilidade em Acção está disponível para dar apoio técnico-científico a qualquer pessoa/organização que se queira juntar a este projeto.
Como vamos pagar isto?
Cada equipa deverá encontrar forma de financiar a concretização do seu KIT.
Poderão procurar um “padrinho” para apoiar a transformação de um/vários livro(s).
Quem pode ser “padrinho” e o que significa isso?
Qualquer pessoa ou instituição pode apadrinhar a transformação de um livro, pagando os consumíveis necessários ou algum serviço mais específico (ex. intérprete de língua gestual portuguesa). Poderá também levar para o seu espaço diversas ações em torno desse livro, tornando-se anfitrião de uma ou várias iniciativas.(ex. A Menina do Mar de Sophia de Mello Breyner – apadrinhado pelo Sr. Joaquim, vendedor de peixe no mercado. Dá 100 euros para cobrir consumíveis necessários à criação de um livro táctil (feito pelos alunos da Escola Secundária local). O lançamento dessa “versão táctil” pode dar-se “com pompa e circunstância” na banca do mercado semanal do qual o Sr. Joaquim é dono.
Quem vamos envolver?
Toda a comunidade. As escolas, as ONGs da região, as associações, grupos recreativos, clubes, comércio local, hospital, prisão, pessoas individuais…
Como é que as escolas se podem envolver?
Diferentes iniciativas podem ser dinamizadas pelas bibliotecas escolares ou grupos de professores ou alunos. Os KITS podem ser criados e/ou dinamizados no âmbito de diferentes disciplinas e grupos de trabalho.
Onde é que vão decorrer as atividades?
Onde as quiserem levar: na biblioteca, na escola, na praça pública, nos jardins, no património local, nas associações, nos cinemas e teatros, no mercado, nos centros comerciais, na rua, nos espaços dos “padrinhos” da leitura…
Quando vão decorrer as atividades?
As diferentes atividades poderão decorrer em qualquer altura, mediante uma calendarização conjunta. Podem surgir de forma isolada ou de forma repetida (ex. todos os primeiros sábados, às 17h no jardim da cidade…). Competirá à biblioteca promotora gerir o calendário de forma a potenciar o projeto.
Como vamos cativar novos leitores (com incapacidade)?
Ao criar condições físicas e emocionais, ao desenvolver materiais em formatos alternativos e ao tornar esses materiais conhecidos e acessíveis, pessoas com necessidades especiais sentirão motivação para os utilizar. Os potenciais leitores deverão ser envolvidos nas diferentes ações, enquanto agentes ativos, eles próprios promotores de ações para a comunidade envolvente. Ao tornar todas as ações naturalmente inclusivas (e sem rótulos de “para…”) todos se sentirão parte do projeto.